O Supremo Tribunal Federal (STF) fez um pedido para adquirir vacinas contra a Covid-19 para sete mil pessoas, entre elas ministros e servidores. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) seguiu os mesmos passos.
Os pedidos foram feitos para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que informou esta semana que entregará um milhão de doses de vacinas em fevereiro. No entanto, a Fiocruz negou os pedidos feitos pelo STF e STJ para ter prioridade independentemente de atender os requisitos dos que serão vacinados primeiro, que são trabalhar na área de saúde e fazer parte dos grupos de risco.
A Fiocruz é responsável pelo desenvolvimento da vacina criada pela Universidade de Oxford e licenciada à farmacêutica AstraZeneca. Após a previsão de entrega de um milhão de doses em fevereiro, as doses diárias poderão chegar à quantidade de 700 mil, que serão destinadas para o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.
No texto em que nega os pedidos do STF e STJ, a Fiocruz alega que “a produção dessas vacinas será, portanto, integralmente destinada ao Ministério da Saúde, não cabendo à Fundação atender a qualquer demanda específica por vacina”.
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