Tempestade de cinzas tomou conta do céu no Pantanal

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Na última terça-feira (13), uma nuvem de cinzas e areia assustou brigadistas e moradores da região da Serra do Amolar, no Mato Grosso do Sul. A serra, que é uma das áreas mais preservadas do Pantanal brasileiro, vem sofrendo com o avanço das queimadas nas últimas semanas.

O piloto Álver Sathler, do helicóptero do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), que sobrevoava a região afetada pelos incêndios, teve que fazer um pouso de emergência. “Tive que passar por cima da serra e cruzei para tentar justamente fugir dessa tempestade e fazer o pouso efetivo em uma fazenda”, declarou. Segundo ele, a nuvem que estava “muito baixa e escura” poderia ter engolido o helicóptero e causado um acidente.

Os moradores de Corumbá, cidade a 444 km da capital Campo Grande, e os brigadistas que trabalhavam no combate aos incêndios no Pantanal se assustaram com o aparecimento da nuvem. De acordo com o presidente do Instituto Homem Pantaneiro, Coronel Ângelo Rabelo, a tempestade trouxe muita fuligem, o que dificultou a visão e a respiração dos presentes no local.

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Matéria editada por Tadeu Rezedá sob a supervisão de Claudia Correia.
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