Os profissionais da Educação saíram em passeata da Câmara Municipal de Ubatã gritando palavras de ordem após, por unanimidade, os vereadores acatarem o Parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação que rejeitou o PL do Executivo que propunha reajuste de 25,6%. Os profissionais lutam pelo reajuste de 33,24% proposto na Portaria conjunta assinada pela Presidencia Presidência da República e o Ministério da Educação (MEC).
A rejeição aconteceu na manhã desta quinta-feira (17), na sétima Sessão Ordinária do 1° biênio da Câmara de Vereadores do Município, quando os vereadores apreciaram o Projeto de Lei de autoria do Executivo (PL) n° 006/2022 que solicitou o reajuste do vencimento dos profissionais do magistério municipal.
Segundo a justificativa do PL, assinado pelo prefeito Tinho do Vale (PSB), dizia: “Destaca-se que a proposta que apresentamos não se pauta em falta de respeito com os profissionais da educacão”.
No PL, o prefeito escreveu que o reajuste proposto pela Administração é bem mais benéfica para a categoria, que de forma isonomica, contempla a todos os professores”, fato baseado em dados [contábeis] que, como exemplo, para alcançar o piso minimo para 40h, no valor de R$ 3.345,63, basta um reajuste de apenas 18%, menor do que o proposto pelo Poder Executivo de 25%”, ressaltou.
O prefeito Tinho do Vale, se justificou através do PL que “infelizmente, em tratativas com o sindicato( APLB), a administração não logrou êxito ao tentar encontrar um denominador comum”, assim então tenta explica o reajuste proposto no PL.
No púlpito do Plenário o vereador Juliano Oliveira teceu comentários lembrando que em diversas reuniões que participou ficou acordado a formação de uma comissão para discutir o Plano de Carreira e não mexer para tirar. “Fizeram na maldade [referindo ao Executivo]. Covardia que fizeram “, abrandou o edil, referindo-se do artigo do PL que extingue as classes A e B do Plano de Carreira.(Redação Notícias de Ubatã).