Na cidade de Wuhan, na China, onde o novo coronavírus foi descoberto e foi epicentro da doença quando nada se sabia sobre o vírus, a vida voltou à normalidade. Após um ano do período de crise, a cidade não só se recuperou, como se tornou um dos destinos mais procurados por turistas que visitam a China.
Apesar de estar recebendo apenas 50% da capacidade, de 1 a 7 de outubro, durante a Semana Dourada – período de festas do gigante asiático – a Província de Hubei recebeu mais de 52 milhões de turistas, gerando uma receita de 5,2 bilhões de dólares, que equivale a 29 bilhões de reais. De acordo com dados do Departamento de Cultura e Turismo da Província, somente Wuhan, que é a capital regional, atraiu quase 19 milhões de visitantes no mesmo período.
A retomada do turismo em Wuhan deve-se, parcialmente, a políticas públicas. O governo de Hubei, anunciou, em agosto, que do dia 8 daquele mês até o final do ano, aproximadamente 400 pontos turísticos da Província estariam abertos gratuitamente. Um deles foi a histórica Torre do Grou Amarelo, localizada no centro da capital.
Segundo a agência de notícias Xinhua, pelo menos mil agências de viagens e mais de 350 hotéis ofereceram descontos aos visitantes, em adesão à campanha do governo. De acordo com projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), neste ano de pandemia, a China será a única grande economia mundial a registrar crescimento, tendo uma expansão de 1,9% do seu Produto Interno Bruto (PIB).
Com informações do G1.
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