Fraude na fila de prioridades da vacinação contra a Covid-19 e contratação irregular de dez médicos são duas fraudes apontadas pelo Ministério Público Estadual do Amazonas que motivaram o pedido de prisão do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e da secretária municipal de Saúde de Manaus, Shadia Fraxe.
O MP do Amazonas também pediu o afastamento do prefeito e da secretária dos seus cargos, além de outras quatro pessoas. O subsecretário de gestão de Saúde, Luís Cláudio de Lima Cruz, e os assessores da Secretaria Municipal de Saúde, Djalma Pinheiro Pessoa Coelho, Stenio Holanda Alves e Clendson Rufino Ferreira, tiveram o pedido de afastamento dos cargos, mas sem o pedido de prisão.
David Almeida se disse indignado em nota e negou as acusações. Manaus e os outros municípios do Amazonas passam por difícil crise na pandemia de Covid-19. Pacientes do estado têm sido levados para outras partes do Brasil, devido à superlotação dos leitos no Amazonas. A falta de oxigênio também foi um problema grave, que mobilizou solidariedade de artistas e do governo venezuelano. Atribui-se o aumento no número de casos e mortes no Amazonas a uma nova variante do vírus sars-cov-2, que surgiu em Manaus.
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