As prostitutas de Minas Gerais, por meio de sua representação de classe, suspenderam suas atividades desde março, com o agravamento da pandemia no estado.
A Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), no entanto, espera que o poder público olhe com atenção as demandas da classe no que se refere a auxílio e prioridade na fila de vacinação. “Nosso trabalho é de contato físico diário e com várias pessoas. Somos muito vulneráveis e tínhamos que ser incluídas em algum grupo de risco. Não queremos que nos passem na frente de ninguém, mas que nos vejam com olhos de humanidade”, disse a presidente da Aprosmig, Cida Vieira, em entrevista ao Uol.
Cida Vieira disse que as profissionais do sexo em Belo Horizonte chegaram a receber cestas básicas da prefeitura, mas alega que precisariam também de auxílio emergencial para passar o período sem trabalhar, pois a classe “sobrevive do contato físico”.
Até o momento, em todo o Brasil, os grupos que têm sido priorizados na vacinação são idosos, profissionais de saúde e segurança pública, pacientes em hemodiálise, indígenas e quilombolas, entre outros.
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