Carlos Bolsonaro interfere em licitação de aparelho de espionagem e cria crise militar

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Vereador do município do Rio de Janeiro e filho do presidente da República, Carlos Bolsonaro (Republicanos) interferiu em uma licitação para a contratação do programa de espionagem Pegasus, da empresa israelense NSO Group, no valor de R$ 25,4 milhões. O edital da licitação é o de nº 03/21, do Ministério da Justiça. No entanto, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) não estiveram envolvidas no processo licitatório.

Fontes que não quiseram se identificar ouvidas pelo site Uol apontaram que Carlos Bolsonaro pretende diminuir o poder dos militares na área de inteligência, criando uma “Abin paralela”. O GSI é chefiado pelo general Augusto Heleno e assim como a Abin, que é de responsabilidade do GSI, tem muitos militares em seu quadro.

Uma reportagem do jornal estadunidense The New York Times, de junho de 2017, apontou que o então presidente do México, Enrique Peña Nieto, usou o programa Pegasus para espionar opositores do seu governo. Com informações do Uol.

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