Sindicato dos professores chama prefeito de incoerente por insistir em retorno das aulas presenciais

APLB-BA ressalta que ocupação de leitos de UTI em Salvador chegou a 83%, 10% a mais do que quando aulas presenciais foram autorizadas

Em publicação em seu perfil de rede social, a APLB-BA (Associação dos Professores Licenciados do Brasil, sindicato que representa os professores na Bahia) se mostrou mais uma vez contra o retorno das aulas presenciais nas redes municipal e privada e chamou o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), de incoerente, por flexibilizar medidas restritivas mesmo reconhecendo nesta segunda-feira (17) que os indicadores mostram um aumento no número de contágios na cidade.

Quando as aulas presenciais foram autorizadas nas escolas das redes municipal e privada de Salvador, no dia 3 de maio, a ocupação de leitos de UTI na cidade era de 73%, 10% a menos do que atualmente, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). O sindicato já havia se posicionado em outros momentos que o retorno presencial só seria possível após a aplicação da segunda dose da vacina contra a covid-19 em 100% dos profissionais de educação.

Do dia 3 de maio para cá, casos de covid-19 fizeram os colégios Vieira e Salesiano suspenderem aulas. Na rede estadual de ensino, os colégios não estão autorizados a retornarem as aulas presenciais. As famílias dos alunos têm recebido auxílios do Governo do Estado para evitar a evasão escolar, a exemplo do Bolsa Escola e do vale-alimentação.

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