Pela primeira vez desde dezembro de 2020, quando começou a se formar a segunda onda da pandemia, nenhum estado do Brasil tem ocupação de leitos de UTI para Covid maior que 90%, mostra um relatório da Fiocruz. Essa taxa de ocupação é referente aos leitos para adultos no Sistema Único de Saúde.
A Fiocruz informa ainda que a tendência de queda nos indicadores de incidência e mortalidade continuou entre os dias 4 e 10 de julho, pela terceira semana consecutiva, indicando uma desaceleração da pandemia, que coincide com a evolução da campanha de vacinação contra a Covid-19.
Nesse contexto, o número de casos e óbitos diminuiu nos últimos 21 dias em cerca de 2% ao dia, “mas ainda continua em patamar elevado”, alertou a entidade vinculada ao Ministério da Saúde. De fato, o índice de letalidade por doenças permanece em 2,8%, percentual “considerado alto”.
Com 212 milhões de habitantes, o Brasil é o país da América Latina com os piores números de Covid-19, o segundo do mundo com mais mortes (535 mil), depois dos Estados Unidos, e o terceiro com o maior número de mortes (19,1 milhões), precedido apenas por norte-americanos e Índia, em números absolutos.
Segundo o relatório, a menor pressão hospitalar nas últimas semanas é reflexo de “uma nova fase” da pandemia no Brasil, em que, graças à vacinação, diminuiu o número de internações e óbitos entre os grupos de risco, mas ao mesmo tempo Com o tempo, a transmissão do vírus permanece “intensa” entre os não imunizados.
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