O Congresso Nacional aprovou, nesta terça-feira (21), a lei orçamentária, que dá diretrizes para os gastos e projeções de receitas da União para 2022.
O texto foi aprovado pelo Senado por 51 votos a favor e 20 contra. Na Câmara, 358 disseram sim e 97 não.
O texto final prevê um valor de R$ 16,5 bilhões para emendas de relator e de R$ 4,934 bilhões para o fundo eleitoral, além de ter atrelado uma reserva de R$ 1,7 bilhão para reajuste de policiais, a pedido do presidente Jair Bolsonaro.
Por ser visto como aumento de gastos desequilibrado, todas estas medidas foram criticadas por parte dos parlamentares, que tentaram derrubá-las do texto.
O projeto define ainda um salário mínimo de R$ 1.210 para 2022, com um aumento de 10,04% em relação ao valor atual, de R$ 1.100, considerada a projeção para a inflação deste ano, que ainda não está oficialmente fechada e que ganhou força rápido ao longo dos últimos anos. No texto original do Poder Executivo, o salário mínimo seria de R$ 1.169.
O texto prevê para 2022 despesas totais de R$ 4,823 trilhões e um déficit primário de R$ 79,3 bilhões.
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