O ministro das Relações Exteriores da Venezuela pediu nesta quarta-feira, 27, na ONU uma reunião entre Nicolás Maduro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para tentar encontrar uma saída para a crise em seu país.
Jorge Arreaza discursou no Conselho de Direitos Humanos em Genebra, mas foi boicotado pelos governos de mais de 20 países, que se retiraram da sala assim que o chanceler entrou.
Missões diplomáticas do Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai e Peru na ONU em Genebra comunicaram, em conjunto, que seus respectivos governos não reconhecem a legitimidade dos representantes de Nicolás Maduro.
Países de outras regiões imitaram o gesto e foi possível observar a saída da sala de mais de 20 delegações, que retornaram ao local onde se reúne o CDH após Arreaza terminar seu discurso e deixar o recinto.
Diante do boicote, Arreaza não interrompeu sua alocução, na qual disse que o presidente Maduro “está pronto para o diálogo (…) mesmo com os Estados Unidos”.
“Voltamos a sugerir o caminho do diálogo, o diálogo com os Estados Unidos, e por que não uma reunião entre o presidente Trump e o presidente Maduro?”, questionou.
Antes de lançar este apelo, o ministro denunciou por vários minutos o que descreveu como uma “agressão” contra seu país, bem como o bloqueio econômico e o congelamento de ativos venezuelanos no exterior.
“Este conselho de direitos humanos deve levantar a voz porque os bloqueios contra a Venezuela e as medidas coercitivas unilaterais violam a Carta das Nações Unidas”, afirmou.
Com informações de Veja.
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