Professores da rede municipal de ensino em Jequié, cidade há 360 km da capital, aprovaram em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (28), no auditório do CEEP Régis Pacheco, o retorno às atividades em sala de aula, a partir desta quinta-feira (29).
Em greve desde 15 de agosto, os docentes protestavam contra o decreto assinado pelo prefeito da cidade Sérgio da Gameleira, que suspendeu o pagamento do percentual com a rubrica de gratificação/regência, a partir dos salários de julho/2019.
A greve – de acordo com a liminar expedida pelo desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Maurício Kertzman Szporer – deveria ser encerrada em 24 horas, após recebimento de notificação. Em face à resistência dos professores que mantiveram a paralização, um despacho liminar posterior determinou a criminalização dos líderes do movimento em caso de descumprimento da decisão, com a elevação da multa diária ao APLB/Sindicato, de 10 para R$ 50 mil.
O sindicato da categoria informou que a aprovação da suspensão da greve pela maioria ”foi condicionada até que haja a abertura de outro diálogo”. Os professores decidiram também pela manutenção da mobilização aguardando o julgamento do mérito em relação da defesa apresentada pela categoria em que considera ilegal a suspensão do benefício pecuniário que foi incorporado aos salários a título de valorização profissional.
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