O contrato do jogador brasileiro Neymar com a fornecedora de material esportivo Nike foi rompido em 2020, mas nesta quinta-feira (27) o jornal Wall Street Journal revelou o motivo, posteriormente confirmado pela Nike: um episódio de assédio sexual ocorrido em 2016, denunciado em 2018 e que teve investigação interna da Nike a partir de 2019.
Uma funcionária da Nike, que teve a identidade preservada, acusou o jogador de ter tentado forçá-la a fazer sexo oral em um quarto de hotel de Nova York. A funcionária coordenava eventos e logística para Neymar e sua comitiva. Na madrugada de 2 de junho de 2016, o jogador estava embriagado após sair de uma festa e os funcionários do hotel em que ele estava hospedado pediram para a funcionária da Nike ajudar a levar Neymar ao quarto. Segundo o relato da funcionária da Nike, o jogador tentou impedi-la de sair do quarto e até a perseguiu pelo corredor.
A funcionária decidiu relatar o episódio após um fórum aberto pela empresa para que funcionários e ex-funcionários pudessem compartilhar suas experiências e preocupações, em 2018. Segundo a Nike, a investigação foi inconclusiva, mas o rompimento do contrato aconteceu porque o jogador se recusou a cooperar com as investigações. Neymar, hoje com contrato com a Puma, negou a acusação de assédio e disse que fim do contrato com a Nike teve motivos comerciais.
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