Uma das principais atividades finalísticas do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA), de acordo com a Lei Federal n.° 5.905/73, a fiscalização às instituições do setor e profissionais da enfermagem, diminuiu de forma drástica durante a gestão interina na autarquia neste ano.
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Conforme levantamento, baseado nos dados do próprio Conselho, entre julho e setembro de 2021, período em que o vice-presidente Holmes Filho assumiu temporariamente a gestão, devido ao afastamento de Jimi Medeiros, o Coren-BA fiscalizou 47% a menos as instituições do que no período de abril a junho, quando Medeiros estava à frente da entidade de classe. Segundo dados, foram 127 instituições fiscalizadas de julho a setembro contra 240 no período do primeiro semestre.
A fiscalização a profissionais também teve uma queda considerável. Se de abril a junho teve 15.486 profissionais abrangidos nas fiscalizações, de julho a setembro o número foi de 10.113. Quase 5 mil profissionais a menos, calculando 34% de queda no período.
Medeiros foi afastado em 25 de junho pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) após ser acusado de rachadinha em um processo no qual ele mesmo apresentou denúncia. Há 5 meses o órgão federal apura o caso. O presidente eleito nega as acusações.
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