Em entrevista ao programa Isso é Bahia, do A Tarde, nesta quarta-feira (20) [assista abaixo], o ex-presidente Lula afirmou que as últimas quatro vitórias em primeiro turno dos candidatos do PT na Bahia – Jaques Wagner em 2006 e 2010 e Rui Costa em 2014 e 2018 –, são uma demonstração de que a articulação de Wagner foi exitosa e que as gestões petistas ao longo de quase 16 anos corresponderam aos anseios do povo baiano.
“É importante lembrar que Wagner ganhou no primeiro turno, foi reeleito no primeiro turno, elegeu Rui no primeiro turno e Rui foi reeleito em primeiro turno, numa demonstração de que a costura política feita por ele foi acertada e numa demonstração de que eles estão fazendo aquilo que o povo tinha como expectativa”, disse Lula.
Perguntando sobre como sua popularidade e boa aprovação na Bahia terá impacto nas eleições do estado, Lula lembrou que a Bahia, nas últimas eleições presidenciais – 2018 – deu uma grande vantagem para Fernando Haddad, que teve uma frente de 4,5 milhões de votos contra Jair Bolsonaro. Lula também falou da sua relação com Wagner, pré-candidato do PT ao governo do estado no próximo ano.
“Eu tenho uma relação com meu companheiro Wagner que é histórica, é do movimento sindical, é dos nos 70 ainda. Então é uma relação histórica, é um companheiro da minha mais extrema confiança, que gosto como se tivesse conversando com um irmão, um filho e eu quero manter essa relação”, afirmou Lula, que aproveitou para agradecer aos baianos.
“Tenho um respeito profundo pela gratidão que o povo baiano tem demonstrado na relação comigo. Eu disse ‘em algum momento da minha vida, em uma outra encarnação, eu fui baiano, porque o carinho que o baiano tem demonstrado por mim é muito grande e eu tenho tentado fazer um esforço muito grande para ser recíproco, e espero continuar merecendo esse carinho.
Pré-candidatura – O Partido dos Trabalhadores da Bahia apresentou ao conjunto de partidos aliados – PSB, PSD, PP, PCdoB, Avante e Podemos, dentre outros – o nome do senador Jaques Wagner como pré-candidato ao governo da Bahia por entender que ele reúne as melhores condições, tanto por sua experiência como gestor quanto pela sua capacidade de articulação, para manter a base unida e dar continuidade à transformação democrática e inclusão social, inauguradas pelo PT em 2006, quando Wagner foi eleito governador.
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