Por 7 a 2, STF declara Sergio Moro parcial no processo em que condenou Lula

Embora decidido, faltam dois votos; julgamento será retomado na próxima quarta-feira

O Supremo Tribunal Federal – STF decidiu, nesta quinta-feira (22), que os processos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que saíram da 13ª Vara Federal de Curitiba, devem ficar na Justiça do Distrito Federal. O colegiado também formou maioria para manter a decisão da 2ª Turma que declarou o ex-juiz Sergio Moro suspeito no caso do petista.

O placar em relação a suspeição de Moro ficou em 7 a 2, mas o julgamento ainda não acabou, porque o ministro Marco Aurélio Mello pediu mais tempo para analisar o caso. Por causa disso, ficarão faltando dois votos, o dele e o do ministro Luiz Fux.

Votaram contra a suspeição de Sergio Moro, os ministros Edson Fachin (relator do caso) e Roberto Barroso. Gilmar Mendes, Nunes Marques, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes divergiram e votaram para manter a declaração de parcialidade do ex-juiz contra Lula. Com isso, formou maioria e o juiz foi declarado suspeito.

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